Restaurante Gazebo - Na orla do Lago Sul, perto da Ponte JK


Meus amigos pediram, ao reservar , uma mesa para seis comensais que fosse em um bom local do restaurante.
O lugar é especial, o prédio e a decoração, predominada por madeira e tijolos aparentes, trazem aconchego e a vista do lago, ornado pela Ponte JK, é um cartão postal.

No couvert veio uma cesta de pães aquecidos(‘comi o pão com tapenade de azeitonas pretas que vale a pena cada mordida’) acompanhando um vinagrete de tomate e alho.
Os pratos são individuais e pedimos:
Bob Pai – Lula recheada com uma mistura de frango, lingüiça e carne da própria lula, acompanhada de um risoto cremoso com tomatinhos. Este prato que era a sugestão do dia (não está no cardápio) foi provado e aprovado, com a ressalva de eu ter achado que o arroz arbório do risoto deveria estar um pouco mais cozido
Carine – Camarões ao curry com maçã verde, levemente picante, mais couscous marroquino acrescido de frutas secas. O camarão estava no ponto certo, o molho curry gostoso, mas o couscous marroquino estava sem graça.
Lu – Confit de pato com batatas sauté à provelçal . Este sim foi elogiado da primeira à última mordida. Coxa e sobrecoxa de pato confitado servido com uma porção generosa de batatas temperadas com alho.
Eu - Filé “Shimon Peres” – Filé mignon alto com escalope de fois gras, servido sobre batata rosti, tudo regado com azeite de trufas
O inesperado foi a cara de todos quando chegou meu filé. Os três ficaram com pena de mim. A batata rosti molhada pelo azeite de trufas, cujo sabor era sensacional, estava literalmente “enrostida” embaixo do medalhão de filé de aproximadamente 10 cm de diâmetro e 4 cm de altura. Os dois(filé e batata)praticamente perdidos no centro do prato. Foi o prato mais à francesa da mesa. Estava delicioso, mas devo ter ficado com cara de ‘quero mais’.
Tarefa difícil, mas bem executada, foi a do sommelier: escolher o vinho para acompanhar pratos tão diversos. A sugestão do Bob Pai era um tinto leve. Pois bem, tomamos um vinho libanês já conhecido da mesa (em homenagem ao aniversário e origem da Lu).
Tomamos: Chateaux Kefraya ( Lês Breteches ).
Comensal Intolerante e Quiela chegaram na hora da sobremesa. Pediram porção de queijos com compota de damasco, que não provei, mas percebi que eles gostaram.
A sobremesa foi outra surpresa. Carine e Quiela pediram morangos flambados no vinho do porto servidos ao redor de uma bola de sorvete de pistache. Muito, muito bom, ótima combinação de sabores.
O serviço ficou a desejar. Apesar de ter uma boa quantidade de garçons, estes praticamente esqueceram de tirar os pratos já vazios, deixando-os na mesa por um tempo imperdoável. Pode melhorar.
Vou voltar no restaurante praticamente por conta da sobremesa.
Recomendo. Comida boa e local agradável.
Armando Celso.

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