Figueira da Vila – Vila Planalto

       Começo pelos comentários que li na rede enquanto aguarda ser atendido.

 “ - Ainda não posso comentar o sabor do prato, pois a demora é enorme. Mais de 01hr desde o pedido e nada dos pratos.. #fail
“- A paleta de cordeiro estava deliciosa - serve até 4 pessoas- bem como as farofas e verduras/legumes a la parrilla. O prato demora, sendo parrilla, não se pode ser rápido. Atendimento 10! Vale conhecer
“- Comida muito boa - o vazio é excelente, mas a farofa de ovos deixa a desejar.
“- Parrillero Uruguayo, Chef Chileno. El lugar es nuevo. Pedimos frango tulipa y bife de chorizo y los dos eran muy buenos.
“- Serviço ruim, linguiça toscana foi servida crua. O garçom é muito chato. Falou que o ponto da carne é o ponto argentino. Só que o restaurante se diz uruguaio. Arroz parrillero sem graça.”



A proposta é de uma casa de parrilla Uruguai. Basicamente a parrilla celeste é igual a dos argentinos. O braseiro é idêntico, diferem-se alguns cortes das carnes.

Neste restaurante, o cone sul da América se encontra: o chef é chileno, a sub-chef brasileira e o parrillero uruguaio.

Escolhi sentar na varanda e aproveitar o sábado de sol à sombra da frondosa e antiga figueira que ambienta e dá nome a casa.

Optei por tomar cerveja, e a Teresópolis foi a escolhida, sendo servida em balde de gelo.

De entrada, pedi linguiça toscana, que chegou quase na saída e ainda veio crua por dentro. Tive de lembrar o garçom que havia pedido a tal linguiça quando eu tentava abrir a segunda cerveja. Acho que ele se esqueceu de anotar.


Continuei pela carne assada no braseiro: Vazio (nossa fraldinha) que demorou a chegar, mas veio bem feita. De acompanhamento pedi um arroz parrillero, que estava sem graça e uma Ensalata Figueira (muito boa, com folhas verdes, tomates cereja, cebola, pepino, hortelã, pão sírio torrado e molho de romã com limão siciliano).


O leitor pode ter sentindo falta de outros representantes do cone sul não citados.

Ao anotar meu pedido, o garçom me perguntou como eu queria a carne. Pedi, então, o ponto do parrillero.  O garçom me explicou que o ponto da carne na casa era o “ponto argentino”, tostado por fora e vermelho por dentro, escorrendo sangue.

Na mesa ao lado ouvi outro garçom oferecendo a carne no “ponto uruguaio”.

Os “paraguaios” do restaurante que não se entendem são os dubles garçons. Você faz o pedido para um e o outro passa para conferir.  Custa para aparecer um atendente.

Pelos posts e pela visita, o restaurante ainda não é uma unanimidade. O serviço é fraco, a carne é boa. O custo é alto. Pode melhorar.

Vale a pena conhecer. O projeto de arquitetura é muito legal, valoriza a grande e antiga figueira que sombreia o restaurante.

Armando.


Bela Sintra Brasília – Na Asa Sul, CLS 105
Curioso por um bom restaurante português, daqueles que vão além do bacalhau, aceitei convite de um casal de amigos para conhecer o “a bela Sintra”.
Foi numa sexta-feira, 9 horas da noite. Fomos recebidos na porta pelo maitre. A casa é aconchegante. Sentamos por alguns minutos no bar, tudo muito confortável e agradável. 
Levados a mesa, começou uma enxurrada de entradinhas. Serviram, sem pena, salgadinhos, pastas e vários, disse vários, queijinhos minas frescal(fresquinhos) que estavam deliciosos.
Ao prato principal, pedi polvo a lagareiro. Gostoso, meio borracha. Poderia estar mais cozido ou, como minha avó materna fazia, faltou bater no polvo. O prato é bem temperado, mas peca no ponto de cozimento.
Carine não queria riscos e pediu um “bacalhau com batata ao murro”. Depoimento dela: “Sabe quando o bacalhau passa do ponto de cozimento e perde consistência e sabor? Pois é, faço um bacalhau melhor que o desse chef”.
Depoimento meu: "Provei um pedaço do bacalhau e o(s) preparado(o) por dela fica(m) mais gostoso(s)".
Carine pediu a sobremesa. Básico: Arroz doce. Nada demais, não fosse custar o equivalente a 10 Kg de arroz.
Quanto ao vinho, ressalto, fomos de português. Os preços praticados são impraticáveis, é puxado. Escolher pelo lado direito da carta, pode ser uma boa opção. 
Cuidado com os garçons. Não param de servir e repor garrafinhas de água. No final, você recebe a conta e conclui que foi, praticamente, submetido a um tratamento de hidratação.
Resumo da noite: $$$$$$ e mediano. Nem pelos queijinhos da entrada eu volto lá.
Armando.


Le Vin - Park Shopping Brasilia

Normalmente evitamos comer em shopping, mas num sábado que fomos bater perna e ver vitrine, bateu aquela preguiça de voltar para casa e preparar um jantar ou lanche.

Na área gourmet do Park Shopping escolhemos o Le Vin. A proposta da casa é comida autentica de bistrô francês. O restaurante tem unidades em São Paulo, Rio e esta, em Brasília.

Logo que sentamos fomos atendidos por um chefe de salão francês, ex-morador de Paris. A decoração do ambiente é descontraída e tem o charme das casas da Cidade Luz. Ficamos ainda mais animados.

O serviço é bom, sem aqueles garçons grudentos que ficam esperando o guardanapo cair do meu colo. Dispensamos o couvert, apesar do pão "da casa" que nos ofereceram ter ótimo aspecto.

Como entrada, compartilhamos uma salada. Variedade de alfaces, com cogumelo paris, cebola e tomate picadinhos e molho suave. Super leve e saborosa.

A carta de vinho é excelente, com preços padrão BsB(alto). Escolhi um branco da tradicional alemã, riesling, que foi gelado no balde, pois íamos comer peixe ou frutos do mar. Acompanhou bem o prato que pedimos.


Por sugestão do chef, comemos um polvo salteado em azeite, alho e ervas acompanhado de salada e batatas fritas a moda francesa (cortadas em pétalas largas, pré-cozidas e depois fritas no ponto perfeito) e de tomate concassê. O polvo cozido perfeitamente, muito saboroso. O prato estava excelente. 
Finalizando, pedi a sobremesa mais solicitada da casa, segundo o parisiense. Sensacional. Carine fala que não gosta de rabanada. Isso, a sobremesa foi uma rabanada, perfeitamente redonda, coberta com uma calda de baunilha, uma bola de sorvete de creme e folhas de hortelã. Quase repeti a sobremesa.


Resumo: O preço é puxado, mas o serviço é bom e efetivo; o polvo, é dos melhores que já comemos; voltaremos para comer mais da sobremesa e, o vinho, pode pedir o mesmo, é ácido e aromático, vai bem com o polvo.

Muito bom para ir a dois.

Armando.


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