Taypá - "um restaurante do peru"

Hoje, finalmente, fui conhecer o Taypá (uma expressão peruana que significa fartura). Minha expectativa era grande, pois vários amigos já haviam elogiado o restaurante peruano que fica no centro comercial na entrada da QI 17 do Lago Sul.
Mesa reservada, chegamos ao salão e fomos recebidos pelo garçom. O local é muito legal, bem decorado, cadeiras confortáveis e, após acomodado, me deparei com três cardápios: um de drinks, um dos “comes” e a carta de vinhos. Me senti uma anta. Entretido com o cardápio dos alimentos, senti certa dificuldade em escolher uma entrada. Tudo bem que estava lá para comer ceviche, mas as outras entradas me apeteceram e, então, pedimos um Tiradito AL Ají Amarillo - um peixe robalo cru temperado coberto com molho de limão, gengibre, ají amarillo(pimenta amarela encontrada em montanhas da América do Sul) e “leite de tigre”(uma mistura de caldo de peixe e temperos). Sabor excepcional. O prato vem ornamentado com umas pipocas temperadas que só indo lá para experimentar e conhecer como o grão de milho fica. Pedimos uma porção a parte deste milho que acompanha bem uma cerveja.
Os pratos principais da mesa:
Salmão Novandino – Um file de salmão enrolado envolvendo um risoto de quinoa e acompanhado de camarões médios grelhados com sabor discretamente picante, uma delícia.

Pescado a Lo Macho – Filé de robalo grelhado coberto por molho com curry levemente apimentado com anéis de lulas, camarões médios e mariscos. Acompanhado de arroz com tinta de lulas. Já cheguei a conclusão que a tinta da lula no arroz é só para colori-lo, sem acrescer muito no sabor. Apresentação impecável, mas eu esperava mais do sabor.
O “pisco sour” merece capítulo à parte e deve ser reverenciado. Uma amiga de infância não sai do Taypá sem, pelo menos, tomar três. O drink peruano gelado leva pisco(aguardente de uva peruano), suco de limão, açúcar e clara de ovo. Vale a pena tomar até mais de três, contanto que você consiga alguém para dirigir.
Gostei do que comi e resolvi que vou para o Peru conhecer melhor a sua culinária e, de quebra, aprender a entender os cardápios.
Armando

Dom Francisco Restaurante

Francisco Ansiliero começou a mostrar a que veio há vinte e dois anos, quando montou sua primeira casa de sabores na CLS 402.
Certo domingo, quando eu tinha vinte e um anos, saí à procura de uma lugar em Brasília, que não fosse uma pizzaria e funcionasse à noite. Naquela época, eram poucos os restaurantes que abriam para o jantar. Sentei à mesa com quatro amigos e comemos o filet mingon no sal grasso feito na brasa acompanhado com farofa de ovos na manteiga e arroz com brócolis. Foi um deleite.
O tempo passou, as casas se multiplicaram, chegou na ASBAC e na Academia de Tenis, passou uma temporada no Hotel Metropolitan e aportou em dois Shoppings(Pátio e Park Shopping).
A antiga casa da 402 foi reformada e modernizada, é comandada pela filha do Sr Francisco, Giuliana, e pelo genro Edson e hoje posso considerar um dos locais mais agradáveis para se comer e beber.
O serviço é excelente. O Sr Joaldo é, para mim, um exemplo de conhecedor de vinhos que não é acintoso como a maioria do sommeliers da cidade. Apresenta de maneira prática os vinhos para harmonizar com os pratos da casa, pensando na relação qualidade/custo.
As opções para o prato principal são diversas, mas de acordo com hora que estou no restaurante recomendo um prato diferente.
Nas sextas-feiras, após às 21 horas, gosto de sentar na mesa 2 ou na 3, na saída da cozinha, onde sou servido e converso com quase todos os garçons. Em grupo de quatro comensais, na entrada peço salada média que serve verduras e legumes bem selecionados e vem acompanhada de pães, aliche, manteiga, azeitonas recheadas com amêndoas e atum em conserva. Tomamos a primeira garrafa de vinho, da adega considerada por muitos como a melhor de Brasília. Prato principal pode ser bife de ancho, fraldinha, anchova negra fresca ou bacalhau na brasa sempre acompanhados de batatas no sal grosso (batatas assadas com alecrim, dentes de alho com casca e sal grosso – sensacional)
Sábado no almoço mais tarde ou dia de semana à noite: Frango à Francisco – meio frango(800gr) delicadamente temperado com picles, azeitonas e queijo parmesão. O assado pode ser acompanhado por arroz com brócolis, farofa de ovos e palmito de pupunha assado com a casca. O Francisco é dos poucos restaurantes que Carine pede frango e sai satisfeita com o preparo. Acompanhe o frango com vinho branco gewürztraminer nacional que é refrescante e frutado.
Dia de domingo ensolarado, mudo de casa, vou para o Francisco da ASBAC comer de entrada bolinho de bacalhau com vista panorâmica do Lago Paranoá. O prato principal é bacalhau em lascas ao forno, regado com um dos ótimos azeites oferecidos (lá tem o “Borges com alho” ou o português EA Cartuxa) e acompanhado com arroz branco. O bacalhau norueguês entra no forno em travessa refratária com batatas, cebolas e tomates e sai do forno para a mesa no ponto perfeito de sal, sabor e calor. Acompanhe com um bom tinto português(Cartuxa é uma boa opção) ou com cerveja clara bem gelada.
No dia que quero ver o Chef Francisco atuando, andando pelas mesas, conversando com os cliente e dando dicas dos pratos, vou para a Academia de Tenis.
Falar do Restaurante Francisco daria para escrever um livro.
Armando.

Faisão Dourado - CLS 314


Pé sujo familiar.
Foi ao Faisão Dourado, o único bar/boteco/‘pésujo’ que consegui levar minha mãe e minha esposa. Após convencê-las que o bar era “honesto”, num início de tarde de sábado quente, sentamos em uma das mesas espalhadas embaixo das árvores da quadra 314 sul. O cardápio, trazido pelo garçom sempre apressado, é objetivo. Não tenha duvida: bife de filet mignon é a escolha (um pedaço de filé ao ponto do ‘chapeiro’ coberto com cebola e alho, acompanhado de maionese, vinagrete, arroz branco, batatas fritas, farofa de ovos amanteigada e feijão tropeiro). A carne é fresca e bem selecionada com sabor de ‘roast beef’ dos bares do Rio de Janeiro.
O preço é justo, o sabor é muito bom, o atendimento é cordial e a cerveja é do tipo estupidamente gelada servida em copo americano.
Abstraia o local, vale a pena e já foi, merecidamente premiado, como melhor filé de boteco pela revista Veja Brasília.
Armando.

Prêmio Paladar 2010

http://www.estadao.com.br/especiais/premio-paladar-2010,127042.htm


Conheça os pratos desta edição do Prêmio. O tamanho de cada prato varia de acordo com o voto dos 11 jurados e o preço.

BsB Grill - 304 Norte ou 413 Sul

“Sexta-feira é dia de sushi ou de esfirra” como diz meu amigo Francisco.
A última sexta escolhi ‘esfirra’, e é a do BsB Grill que considero a melhor esfirra folhada aberta de Brasília.
O garçom passa pelas mesas servindo-as sempre quentinhas. São uma tentação, dá para ficar o resto da noite só nesta iguaria árabe, mas o bar oferece mais opções no cardápio.
As carnes grelhadas, todas, isso mesmo, todas são de ótima qualidade e procedência. Vão desde uma picanha nacional, passa pelo angosto e ancho argentinos, pelo cordeiro uruguaio e chega aos cortes australianos.
A fraldinha é uma ótima pedida para uma mesa de amantes da carne vermelha. Peça ao ponto acompanhada de farofa de ovos(que está mais para ‘ovos com farofa’), arroz de brócolis, batatas suflê e salada da casa. Serve bem quatro pessoas por aproximadamente R$170,00.
A batata suflê merece capítulo a parte. Não imagino como uma fatia de batata, após frita, possa tomar a forma de um balão cheio de ar. Experimentei pela primeira vez neste restaurante e adorei.

Certa vez, fui ao BsB Grill da Asa Norte para almoçar e quando cheguei, avistei meu Cardiologista que estava prestes a comer uma garfada da farofa de ovos que fora servida acompanhando um picanha grelhada em tiras. Não pensei duas vezes, pedi ao garçom que trouxesse para mim o mesmo prato escolhido por meu médico. Se ele pode....
As bebidas:
O bar oferece chopp Brahma servido em taças de cristal, bem gelado, muito bem tirado.
No BsB Grill encontro o Steinhaeger Doble W, considerado o melhor do Brasil e um dos melhores do mundo. A garrafa é trazida pelo garçom envolta em uma pedra de gelo e acompanha com perfeição o chopp.
Inaugurado há 12 anos, considero o BsB Grill um dos melhores restaurantes de grelhados de Brasília. Vale a pena conferir.

Fulô do Sertão - 404 norte

Tudo no Fulô remete ao sertão nordestino. O aconchego do local, as toalhas de chita estampada, as redes armadas ao redor das mesas, o artesanato das prateleiras e finalmente o cardápio. A comida é do sertão da Paraíba.
Começo sempre pelo queijo de coalho assado, um pouco salgado para meu paladar, que pede a cerveja (Original) sempre bem gelada. Já provei o escondidinho que pode ser de jerimum ou mandioca, recheados com queijo de coalho ou com carne seca. Este último, achei mais gostoso. O cuscuz de milho temperado com manteiga vem em porção individual e também vai bem de entrada.
Ontem, provei a galinha cabibela, servida sobre um leito de mandioca cozida, para deleite de duas pessoas. A penosa vem cozida ‘ao dente’ com molho de sabor suave feito do próprio sangue, muito bom.
Também me servi do prato do Fulô que mais gosto: Baião de quatro – Arroz cozido com feijão verde, torresmo e queijo. Vem acompanhado de manteiga do sertão que minhas artérias relutam em adicionar à mistura. Os donos poderiam chamar este prato de rubacão, como na Paraíba.
Para fechar em estilo nordestino, pode pedir a tapioca com leite condensado e coco. A massa é fina e crocante.
Nas noites de sexta e sábado tem música nordestina ou MPB ao vivo, particularmente não gosto de comer com som de zabumba, mas a maioria aprova.
Armando.

Choperia Chopptime Asa Sul e Asa Norte

Conheci o bar na Asa Norte, num sábado por volta das dez horas da noite, após pequena caminhada pela CLN213/214 .
Bar/restaurante de Ribeirão Preto, o Chopptime se difundiu pelo Brasil por meio de franqueados. Em Brasília tem duas casas, nas duas Asas.
O chopp servido é da Brahma, claro ou escuro, é bem tirado, com espuma na medida exata e na temperatura ideal, mas poderia ser servido em tulipas de cristal, que prefiro.
O cardápio não segue a linha normal dos botecos. Tem muito prato para todo tipo de gosto e aí que fica complicado. Muita comida para se escolher, muita diversidade para se fazer na cozinha o que acaba comprometendo o resultado.
Para começar, belisquei azeitonas pretas ‘ditas’ chilenas de qualidade mediana e pedimos uma porção de bolinhos de mandioca com charque.
Imaginei que viria um bolinho recheado com carne seca. Engano meu, o bolinho é uma massa de mandioca cozida que vem misturada com o charque. Tão pouco charque que a comensal vegetariana que estava na mesa, comeu o bolinho achando que não tinha carne.
O próximo pedido, foi uma pizza cortada palito, meia marguerita/meia calabresa. Sei que é complicado pedir pizza em boteco, mas a maioria aprovou o pedido e, após provar, desaprovou o sabor . Sabor de pizza de supermercado. Nada especial.
‘Resumo da ópera’:
- O chopp é bom, mas os acompanhamentos deixam a desejar;
- Boteco de galera, só para beber chopp. O petisco é secundário;
- Lugar bom para comer pizza é em pizzaria.

Armando Celso.

Restaurante Gazebo - Na orla do Lago Sul, perto da Ponte JK


Meus amigos pediram, ao reservar , uma mesa para seis comensais que fosse em um bom local do restaurante.
O lugar é especial, o prédio e a decoração, predominada por madeira e tijolos aparentes, trazem aconchego e a vista do lago, ornado pela Ponte JK, é um cartão postal.

No couvert veio uma cesta de pães aquecidos(‘comi o pão com tapenade de azeitonas pretas que vale a pena cada mordida’) acompanhando um vinagrete de tomate e alho.
Os pratos são individuais e pedimos:
Bob Pai – Lula recheada com uma mistura de frango, lingüiça e carne da própria lula, acompanhada de um risoto cremoso com tomatinhos. Este prato que era a sugestão do dia (não está no cardápio) foi provado e aprovado, com a ressalva de eu ter achado que o arroz arbório do risoto deveria estar um pouco mais cozido
Carine – Camarões ao curry com maçã verde, levemente picante, mais couscous marroquino acrescido de frutas secas. O camarão estava no ponto certo, o molho curry gostoso, mas o couscous marroquino estava sem graça.
Lu – Confit de pato com batatas sauté à provelçal . Este sim foi elogiado da primeira à última mordida. Coxa e sobrecoxa de pato confitado servido com uma porção generosa de batatas temperadas com alho.
Eu - Filé “Shimon Peres” – Filé mignon alto com escalope de fois gras, servido sobre batata rosti, tudo regado com azeite de trufas
O inesperado foi a cara de todos quando chegou meu filé. Os três ficaram com pena de mim. A batata rosti molhada pelo azeite de trufas, cujo sabor era sensacional, estava literalmente “enrostida” embaixo do medalhão de filé de aproximadamente 10 cm de diâmetro e 4 cm de altura. Os dois(filé e batata)praticamente perdidos no centro do prato. Foi o prato mais à francesa da mesa. Estava delicioso, mas devo ter ficado com cara de ‘quero mais’.
Tarefa difícil, mas bem executada, foi a do sommelier: escolher o vinho para acompanhar pratos tão diversos. A sugestão do Bob Pai era um tinto leve. Pois bem, tomamos um vinho libanês já conhecido da mesa (em homenagem ao aniversário e origem da Lu).
Tomamos: Chateaux Kefraya ( Lês Breteches ).
Comensal Intolerante e Quiela chegaram na hora da sobremesa. Pediram porção de queijos com compota de damasco, que não provei, mas percebi que eles gostaram.
A sobremesa foi outra surpresa. Carine e Quiela pediram morangos flambados no vinho do porto servidos ao redor de uma bola de sorvete de pistache. Muito, muito bom, ótima combinação de sabores.
O serviço ficou a desejar. Apesar de ter uma boa quantidade de garçons, estes praticamente esqueceram de tirar os pratos já vazios, deixando-os na mesa por um tempo imperdoável. Pode melhorar.
Vou voltar no restaurante praticamente por conta da sobremesa.
Recomendo. Comida boa e local agradável.
Armando Celso.

Quartier Bistrot. CLSW 301, Bloco B, lj 78

Vou a este restaurante francês desde que inaugurou e nunca me decepcionei com os pratos.
Cinco mesas, decoradas com velas, estão distribuidas no pequeno salão, e mais sete ou oito mesas, se espalham pela calçada do prédio em frente a loja. Criaram a atmosfera de um autêntico bistrot francês que foi decorada com gravuras em preto e branco e móveis de madeira escura.
No Quartier Bistrot a Soupe à l'oignon gratiné des Halles é muito interessante. A sopa cremosa de cebolas gratinada com uma generosa porção de queijo é uma das melhores que experimentei aqui em Brasília. Aproveito esta ou as outras sopas do cardápio como entrada, já que pode ser compartilhada. Peço como prato principal, desde os risotos à moda francesa tais como o de morango, o de três queijos e o de cogumelos, até os pratos das variadas carnes, que vão do pato ao pescado, todos servidos de forma especial. Sempre em pratos aquecidos.
O Filet au Poivre vem na altura e cozimento perfeitos e com sabor suavemente picante que sempre me agrada.
O Boeuf Bourguignon (cubos de músculo bovino cozidos com vinho, cogumelos, legumes e ervas variada)vem servido com uma porção de pão e é sensacional(R$ 35,70).
A carta de vinhos é reduzida, porém bem casada com os pratos servidos.
Vinhos da Casa Valduga, que poucos restaurantes apresentam em suas cartas aqui em Brasília, podem ser servidos em taças.
O ponto fraco do restaurante fica no sistema de exaustão da fumaça da cozinha, que chega sempre a área de mesas principalmente nas cinco mesas internas. Escolha uma mesa da calçada.
Quartier Bistrot é isso "comer comida com nome francês, servida à francesa e com gosto de comida francesa"
Armando

Restaurante Rio de la Plata - Salamanca - Espanha



Plaza del Peso, 37001 Salamanca. Espanha.

Conversando com o gerente de uma loja de fotografia em Salamanca há 10 dias, este recomendou um restaurante considerado o melhor do centro histórico da cidade. Por sorte, perto do hotel onde estava hospedado.
Ao serviço: Chegamos às 21 horas e praticamente abrimos o restaurante, O garçom era muito simpático e prestativo, até então, difícil de se encontrar um na Espanha.
Vamos aos pratos. Comida castelhana.
Entrada: salpicon de langostins - pimentões verde e vermelhos com azeite, vinagre e camarões levemente cozidos. Nada de maionese. Sensacional. Carine queria repetir a entrada.
Pratos principais: Eu - Cordeiro (baby)assado com batatas que desmanchavam no prato só de encostar o garfo. Após experimentar, praticamente ajoelhei e comecei a comer rezando.
Cari - Gambas ao Ajillo. Fritos na mesa, os camarões com alho estavam deliciosos.
Sobremesa: Arroz doce com canela, simples e gostoso. Descobri que espanhol adora arroz na sobremesa.
Todo mundo me falava que na Espanha se comia bem. Em Salamanca foi a confirmação.
Vinho: Valdemar reserva e Cava Freixenet demisec (na sobremesa).
Fomos andando para o hotel felizes e contentes (meio cambaleandando).
Quero voltar e recomendo uma visita.

Armando.

Zacks, Brasília Shopping

 Decepcionante, é a primeira palavra que me vem quando penso no almoço que comi no Zacks, uma lanchonete que se autointitula "The finest grill & burguer". Empolgado com a descrição e com as fotos no cardápio do lado de fora da lanchonete que dizia,
...Great Salads
...054 Oriental atum levemente grelhado envolto em gergelim, mix de folhas, nirá e shitake ao molho teriakye (sic),
convenci meus companheiros de almoço aos domingos e feriados a nos sentarmos para almoçar. De entrada pedimos onion rings com molho barbecue, primeira decepção, os tais anéis não tinham gosto de nada, o empanado era farinhento e insosso assim como a cebola em si. Só enchendo de sal e molho para se tornar deglutível.
Vamos ao prato principal então né?
Eu e Enrico pedimos a tal salada Oriental e a Dani um Wrap Marilyn. Pra começar chegou rápido demais, o que é um mau sinal, as batatas fritas que acompanhavam o wrap estavam frias e a massa do wrap tinha o mesmo gosto do empanado dos anéis, gosto de nada com coisa nenhuma com um leve toque de farinha crua. A Dani até gostou do recheio, eu achei bleargh.
E a salada? Completamente sem tempero, o atum sem gosto de nada, nem o nirá salvava. Tudo com gosto de bicicleta sem roda.
Se eu voltaria para dar uma segunda chance? Nem a pau.



Rodrigo


Pizzaria Francesca

Hoje foi aniversário do Barata, então resolvi passar na sua pizzaria, fazer uma surpresa e dar-lhe os parabéns pessoalmente ao invés de mensagem no facebook (argh!).
Aproveitei para trazer para casa uma pizza 1/2 cogumelos selvagens (seleção de cogumelos orgânicos recém colhidos e nirá (broto de alho) sobre mozarela), 1/2 brie e geléia de damasco (geléia de damasco dinamarquesa acompanha o delicado queijo típico francês e mozarela) na massa integral.
Eu não sou fã de pizza de entrega, prefiro comer in loco. Mas tenho que abrir uma exceção para esta, apenas dei uma aquecida rápida no forno, afinal a pizza viajou do Mansões Itaipu até o Sudoeste (23km),  e pronto a pizza estava deliciosa, realmente é uma das melhores pizzas da cidade com destaque para a chamada 4 carnes(rodelas de pepperoni e calabresa intercaladas sobre mozarela e presunto. Depois, pedacinhos de bacon salpicados e cebola).
Infelizmente a pizzaria só tem entrega e só a fazem nos confins do Lago Sul e condomínios, sorte de quem mora por lá!
O site deles: http://francesca.com.br/index.htm


Rodrigo

Roma CRS 511


O Roma já fez 50 anos.

Localizado na W3 511 SUl, desde que a avenida era o centro gastronômico e financeiro de Brasília, já recebeu em suas mesas quase todos os presidentes de Brasil, nem todos na função.

Dos tempos de grandes filas de clientes na porta do restaurante, à espera do frango ao lado do assador que ficava na porta, aos dias de hoje, quase nada mudou, inclusive o cardápio.

Vou aos sábados na hora do almoço. Os garçons, quase todos com mais de 20 anos de casa, tratam os clientes com a intimidade de anos de convívio.
Quase sempre, sento à mesma mesa (61), estratégicamente escolhida na saída da cozinha. Meu prato para sábado, acompanhado de chopp brahma gelado ou de uma jarra de suco(laranja, uva ou limão), é o Contra-filet do chef(Contra-filet grelhado com arroz, farofa, couve à mineira, banana à milanesa e feijão da feijoada). Contrario a maioria dos clientes que vão ao Roma sexta ou sábado para comer a feijoada (na cumbuca de barro, acompanhada de um torresmo de bacon sensaional)
O dono, Simão Pitel, fica no salão conferindo pratos e atendimento, e por vezes vai às mesas
conversar com os clientes. Prima por escolher todos os fornecedores e os ingredientes(peixe do chile, carne do Uruguai). Receita de successo e regularidade do sabor dos pratos servidos.
Vale experimentar: Galeto à brasileira, Filet à parmegiana(servido hoje em dia como rodízio - acompanhado de massa ou arroz e fritas) e o Brochete de filet à francesa(a guanição francesa é muito boa).
Volto Sempre.
Armando Celso.

Carne de Sol 111 Sul

Sábado quente, carne de sol e cerveja gelada.
Os turistas do sul e do sudeste não tem em suas cidades, restaurantes como os especializados em carne de sol que encontramos em Brasília.
Há vinte anos o Carne de Sol 111 oferece o mesmo cardápio.
Prato completo: carne de sol assada na brasa, feijão verde(com cebolinha picada), paçoca, mandioca cozida, manteiga de garrafa e arroz branco.
Como eu não curto a paçoca, aprendi a pedir, em substituição, a farofa de ovos (amanteigada, vem sempre quente, feita na hora. Muito boa.)
Peço sempre o queijo de coalho assado para acompanhar a primeira Original, que está sempre gelada.
Os garçons, quase todos antigos na casa, sempre oferecem a mandioca frita em troca da cozida. Aceite, vale à pena.
Os sulistas vêm pra cá, provam e guardam o sabor na memória. Sempre voltam.


Armando Celso

Bar Brasília W3 Sul 506


Vontade de comer kibe às 22: 30 horas. Feitos na hora, os petiscos do Bar Brasília são especiais.
A cozinha, no sábado, encerra à meia-noite, como quase todos os bares na cidade(um defeito).
Brasília é pouca boêmia, mas um certo sabor de noite carioca a gente encontra neste bar. A decoração segue o estilo Rio, com azulejos brancos nas paredes; mesas com tampo de mármore branco; balcões em madeira escura; e bom e rápido atendimento.
Considero o chopp, servido em tulipas de cristal super finas, o melhor da cidade, com espuma cremosa e espessa.
De volta ao kibe, recheado com queijo, pode não seguir a risca as receitas sírias, mas são excelentes(R$2,80 a unidade) e dá para ficar a noite inteira por conta deles.
Vale ser lembrado e provado: salsichão(Berna) com batatas coradas, queijo de coalho com mel de cana, músculo carbonado acompanhado de pão, a porção mista de pastéis, a mandioca frita com queijo e etc. Tudo muito bom.
Uma unanimidade, só ouço falar bem.
Armando

PARRILLA MADRID - CLS 408


Aproveitando o desconto do "Peixe Urbano" fui ao Parrilla Madrid para uma prova. O ambiente é muito legal com mesas para vários tamanhos de grupos de comensais e com bom atendimento. Optei por pedir o rodízio de tapas e me surpreendi com os sabores trazidos à mesa, em especial o pincho(espetinho) de filé mignon marinado no limão siciliano e o carpaccio bovino regado com azeite de pistache. Provei também, um pastel parrilleiro de lingüiça e couve com geléia de pimenta (uma adequação da casa ao gosto brasileiro) que achei inusitado e bem saboroso.

Cabe destacar que o bar/restaurante, especializado em parrilla, oferece peças de 200g de fraldinha, picanha e lingüiça calabresa grelhados ao ponto do cliente e servidos com molho chimichurri e pão levemente torrado.

Em outra ida ao Parrilla Madrid, provei uma pizza margarita também muito boa.

Não esquecendo, o chopp Brahma gelado é bem tirado com espuma espessa, cremosa.

Gostei e vou voltar!

Armando Celso.

Querubina - Pizzaria e restaurante 308 Sul


Vou a Querubina à noite, de preferência na segunda-feira. Minha opção é o rodizio de pizzas(R$24,00).

Se estiver com fome ou em grupo de seis pessoas pode-se experimentar pelo menos seis sabores diferentes(cada um pede uma pizza de seu agrado e todos provam um pedaço). A massa é fina e crocante, assada em forno a lenha.

Para mim, as imperdíveis são as pizzas de cogumelos selvagens(mistura de shimeji, shitake, paris e funghi com alho e salsinha), putanesca(molho de tomate, mussarela, aliche, azeitona preta, filezinhos de tomate, alcaparras e pimenta calabresa) e, para dias de frio, quatro queijos.

Ponto positivo - A carta de vinho tem rótulos da Mistral, com uma boa opção de meia garrafa(Catena - cabernet sauvignon). Em geral os restaurantes não oferecem variedades de vinhos em meia garrafa, o que pra mim, caso ocorresse, seria interessante.

O lugar geralmente tá vazio, mas a pizza, o ambiente e o serviço são de primeira.

A segurança da pizzaria fica por conta da PM que toda noite estaciona a viatura na porta da loja, pede e come uma pizza. Um abuso!!!!
Armando.

Sábado é dia de feijoada no Entrecôte!!!!


Procurando a 'feijoada boa de Brasília', achei uma, já repeti algumas vezes e recomendo.

Apesar de ser um restaurante especializado em grelhar carnes, a feijoada de sábado do 'Entrecôte', na CLS 304, é especial.

De quebra, o espaço é muito legal. Não tem aquele barulho das feijoadas de buteco.

Servida como no Rio, a cumbuca de barro vem à mesa com todas as carnes cozidas no caldo do feijão. Os sabores se misturam, é pouco carregada no sal e no alho, o que torna o prato mais leve.

O garçom(chame o Márcio) quase adivinha o que a gente está pensando. O prato pode ser servido com as carnes de sua preferência(sem as 'cartilagens' é como eu gosto). Acompanha couve manteiga frita ao ponto, farofa com bacon, torresmo crocante, arroz, molho de pimenta e laranja.

O preço é honesto(R$23,90 por pessooa), já que pode-se repetir à vontade.


Não gosta de feijoada? Os outros pratos são excelentes. Vêm da cozinha tão bem apresentados, que abre o apetite só de olhar. Os cortes das carnes a serem grelhadas são perfeitos, a textura e sabor excelentes. Provei a bisteca, muita boa.


Armando Celso.

Pastelaria Viçosa




 Desde 1968 na rodoviária de Brasília a Viçosa é tão famosa, talvez mais, quanto a pizzaria Dom Bosco.
Esta semana comi lá duas vezes, um dia pastel de queijo e caldo de cana e no outro de carne e caldo.
O de carne me pareceu estranho, dava a impressão de que haviam pedacinhos crus na carne moída...não sei o que aprontaram, mas estava uma delícia.

Rodrigo

Original Shundi


Última loja da 408 sul, este japonês moderno tem projeto do famoso arquiteto Ruy Ohtake. O ambiente é bem moderno, com iluminação individualizada, projeção de imagens e musica num volume perfeito!

O atendimento foi excelente! O sushiman veio à mesa, preparou um sashimi especial e o maître muito simpático.

Destaque para o sashimi de robalo marinado no limão que envolve barbatanas de tubarão e uma folhinha de agrião! combinação perfeita.

O restaurante dispõe ainda de águas vivas, alevinos de enguia, ovas de peixe voador e centolla.

O custo é alto, mas para quem gosta de sabores exóticos, vale conferir!


A sobremesa: harumakis Romeu e Julieta*. - Pequenos rolinhos primavera fritos na hora e recheados com goiabada e crem cheese, servidos com sorvete de creme. Pode acompanhar calda de caramelo ou chocolate.
Carine.

Confraria do Camarão

Para os que gostam de camarão!!!!
A Confraria do Camarão está presente em três lugares de Brasília: na 212 sul, Terraço Shopping e Park Shopping.

A moqueca de camarão é bem servida para duas pessoas.
Sempre fresquinha e no ponto.
O único pecado é ter que usar pimenta TABASCO! Pode um lugar que serve moqueca não ter uma pimenta em conserva?
O espaguete Tamandaré, com tomate seco, camarões, alho poró, manjericão, ervas e azeite é delicioso. Bem mediterâneo!
Carine.

Restaurante Fritz - Brasília - CLS 404

Restaurante de família.
Não se impressione se estiver vazio.
Comida alemã de primeira qualidade.
Garçons antigos sempre sisudos à moda alemã/austríaca, porém o serviço é excelente.
Experimentei e repeti o Eisbein grelhado acompanhado de chucrute e batatas coradas.
O prato de salsichões diversos serve duas pessoas e é delicioso(Salsichas Berna), com mostardas clara e escura(Hemmer).
Para fechar com chave de ouro: torta de maça com passas em massa folhada aquecida acompanhada de chantilli(Apfelstrudel).
Vale a pena conferir!
Armando Celso.

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